Denúncia foi feita pelo PSOL a partir do reajuste no valor da tarifa de R$ 2,40 para R$ 2,90
Bras Santos
De Suzano
De Suzano
Erick Paiatto
Emergencial: Empresa assumiu o transporte público de Suzano de forma temporária
O Ministério Público do Estado de São Paulo abriu um inquérito para investir possíveis abusos e irregularidades no aumento da tarifa do transporte coletivo de Suzano autorizado pelo prefeito Marcelo Candido (PT) e pela secretária de Transportes, Sistema Viário, Trânsito e Mobilidade Urbana (Setrans), Lucia Montebeller, à empresa Radial Transporte, que assumiu o serviço de transporte público da cidade de forma emergencial.
O reajuste no preço da passagem, de R$ 2,40 para R$ 2,90, entrou em vigor no dia 15 de julho e pegou todos os usuários de surpresa, pois foi colocado em prática sem aviso prévio. Depois de muitos protestos dos passageiros contra o aumento de mais de 20% no valor da tarifa, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) acionou o Ministério Público.
"O aumento abusivo representa um grande vilão no orçamento de milhares de suzanenses assalariados e que dependem dos serviços públicos de transportes", argumentou a direção do partido no documento levado aos promotores de Justiça. A representação foi avaliada e o promotor substituto Renato dos Santos Gama decidiu pela abertura de uma investigação administrativa. Ao receber asinformações do PSOL e abrir inquérito, o MP ao menos identificou indícios de irregularidades no aumento do preço da passagem paga por cerca de 60 mil passageiros que utilizam as linhas municipais todos os dias.
Em um ofício encaminhado aos dirigentes do PSOL de Suzano, o promotor substituto elencou os motivos que o levaram a instaurar o procedimento de investigação. Gama adiantou aos autores da representação que Candido e Lucia seriam chamados para apresentar as informações técnicas que justificaram o reajuste da passagem cobrada pela empresa que assumiu o transporte de passageiros na cidade em caráter emergencial no dia 28 de abril.
MP e prefeito
O DAT procurou a assessoria de Imprensa do MP para saber se o prefeito já fez os devidos esclarecimentos, mas até o fechamento da edição não obteve retorno. O MP deverá se manifestar hoje. A Prefeitura de Suzano também foi procurada, mas não retornou.
O reajuste no preço da passagem, de R$ 2,40 para R$ 2,90, entrou em vigor no dia 15 de julho e pegou todos os usuários de surpresa, pois foi colocado em prática sem aviso prévio. Depois de muitos protestos dos passageiros contra o aumento de mais de 20% no valor da tarifa, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) acionou o Ministério Público.
"O aumento abusivo representa um grande vilão no orçamento de milhares de suzanenses assalariados e que dependem dos serviços públicos de transportes", argumentou a direção do partido no documento levado aos promotores de Justiça. A representação foi avaliada e o promotor substituto Renato dos Santos Gama decidiu pela abertura de uma investigação administrativa. Ao receber asinformações do PSOL e abrir inquérito, o MP ao menos identificou indícios de irregularidades no aumento do preço da passagem paga por cerca de 60 mil passageiros que utilizam as linhas municipais todos os dias.
Em um ofício encaminhado aos dirigentes do PSOL de Suzano, o promotor substituto elencou os motivos que o levaram a instaurar o procedimento de investigação. Gama adiantou aos autores da representação que Candido e Lucia seriam chamados para apresentar as informações técnicas que justificaram o reajuste da passagem cobrada pela empresa que assumiu o transporte de passageiros na cidade em caráter emergencial no dia 28 de abril.
MP e prefeito
O DAT procurou a assessoria de Imprensa do MP para saber se o prefeito já fez os devidos esclarecimentos, mas até o fechamento da edição não obteve retorno. O MP deverá se manifestar hoje. A Prefeitura de Suzano também foi procurada, mas não retornou.
Fonte: Diário do Alto Tietê (24/08/2012)
