sábado, 8 de março de 2014

Não há vida digna para as mulheres com violência e sem direitos!

As mulheres ainda enfrentam muitos problemas no cotidiano em sociedade como machismo, violência doméstica, assédio sexual, racismo.

Numa sociedade que enxerga as mulheres como inferiores aos homens, dentre as necessidades mais urgentes está o fim de todos os tipos de violência contra as mulheres. Todo esse processo foi e ainda é marcado por resistência e luta das mulheres, com a quebra do silêncio, com mobilizações e solidariedade ativa às mulheres vítimas de violência, desmascarando a conivência da sociedade e reivindicando ações concretas do Estado para enfrentar com seriedade esse problema.

A violência letal é um aspecto que preocupa. Entre 2000 e 2010, 43,7 mil mulheres foram assassinadas no país. Cerca de 40% perderam a vida em suas próprias casas, muitas vitimadas pelos companheiros ou ex-companheiros.

Desde que entrou em vigor a Lei Maria da Penha, a lei mais rigorosa para punição da violência doméstica, quase 700 mil procedimentos judiciais contra agressores foram registrados no país.

Avanços ocorreram, mas ainda há muito a se conquistar. Se por um lado é fundamental avançarmos em uma rede de proteção e atendimento à mulher vítima de violência, com investimentos e ações concretas em todas as esferas de governo, também é necessário avançarmos em debates, conscientização e formulação feminista na sociedade, combatendo todas as expressões do machismo e sexismo.


Essa luta exige coragem e ousadia, para reafirmarmos o feminismo e a luta por uma vida livre de violência para as mulheres!